segunda-feira, 12 de novembro de 2007
Cadeira
Não tenho muitas cadeiras, as suficientes, cada um que chega sabe sempre onde se sentar, como se há muito o lugar estivesse marcado, vão-se sentando, naturalmente, sem convite, gosto desta informalidade, afinal, são como se fossem da casa, mas há uma, não sei bem porquê, que está sempre reservada, continua, ainda, guardada, às vezes, dou por mim a pensar se valerá a pena mantê-la, a reserva, se não deveria deixá-la, a cadeira, livre, mas o que é certo é que ainda não fica ninguém de pé, não me permitiria a tamanha indelicadeza, por isso, está claro, enquanto não faltarem cadeiras, aquela vai continuar reservada.
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