sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Concerto II












Há sorrisos que nunca ficam sem resposta, pela beleza e pela espontaneidade, mal entrou em palco, foi um enorme e contagiante sorriso o que vi primeiro, e respondi, durante mais de uma hora, reparei tantas vezes no mesmo sorriso, acho que nunca deixou de sorrir, respondi tantas vezes, soube-me tão bem sorrir, fez-me tão bem responder, uma troca de sorrisos que me fizeram cantar e dançar, me levaram de volta ao Brasil, onde me sinto sempre tão bem, a Natal, onde percebi que já não me lembrava de tanta coisa, sorrisos que embalaram as músicas e me deram vontade de agarrar tantas, mas tantas frases e torná-las só minhas, de misturar todas as letras e fazer uma canção especial, não sei se minha, não sei se nossa...


Ilegais

Desse jeito vão saber de nós dois
Dessa nossa vida
E será uma maldade veloz
Malignas línguas
Nossos corpos não conseguem ter paz
Em uma distância
Nossos olhos são dengosos demais
Que não se consolam, clamam fugazes
Olhos que se entregam
Ilegais

Eu só sei que eu quero você
Pertinho de mim
Eu quero você
Dentro de mim
Eu quero você
Em cima de mim
Eu quero você

Desse jeito vão saber de nós dois
Dessa nossa farra
E será uma maldade voraz
Pura hipocrisia
Nossos corpos não conseguem ter paz
Em uma distância
Nossos olhos são dengosos demais
Que não se consolam, clamam fugazes
Olhos que se entregam
Olhos ilegais

Eu só sei que eu quero você
Pertinho de mim
Eu quero você
Dentro de mim
Eu quero você
Em cima de mim
Eu quero você

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