domingo, 30 de dezembro de 2007

Venha 2008

Inevitável, em final de mais um ano, não consigo escapar aos balanços, defeito meu, nunca consigo situar no tempo o que me acontece, se foi no dia tal de tal mês, sei apenas que foi por ali, por isso, não posso seguir o critério do mês – bem me parecia, Aprendiz –, por isso, cá vai tudo misturado, à minha maneira, em 2007, aconteceu-me muita coisa, algumas boas, outras, muitas, que dispensava, diria que qualquer semelhança entre 1 de Janeiro de 2007 e hoje é pura coincidência, não tive sossego, foi um ano de crise, uma crise de crescimento, prefiro chamar-lhe assim, tentei fazer o melhor, cometi erros, mas não virei as costas à vida, termino o ano esgotada, entre o deve e o haver, o saldo é meu, como é meu o direito de não querer fazer planos, a não ser os mínimos que me permitam gerir um dia-a-dia caótico, não faço promessas de ano novo – no dia 1, não deixarei de fumar –, é que a vida ao minuto não me tem tratado mal, continuo, depois deste 2007, a acordar de manhã cheia de vontade dos dias

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