terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Inhos

O medo, os medos, ões ou inhos, de nós, dos outros, de animais, de coisas, da morte, de viver, do escuro, das alturas, do mar, de voar, de adormecer, tantos, mas tanto medos que existem por aí, prontos para nos escolherem, também tenho os meus, alguns inhos, não lhes dou muita importância, sempre achei um risco dar importância ao que não importa, que não vale a pena perder tempo e desperdiçar energia a enfrentar coisitas, assim, facilmente, transformo um medinho num aborrecimento, e como fujo a sete pés do que me enfada, nem dou por eles, o tempo passa e nem me lembro dos medos, não me lembro das pessoas que me cansam, acho que sem dar por isso as enxoto, e as baratas que me fazem saltar para cima do que estiver à mão, já nem ligo, é tão fácil, basta saltar, o desconhecido também não não me assusta, é o importante que pode apavorar, é pouco o que me dá medo, não é o medinho que vi por aí

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