«Nunca amamos alguém. Amamos, tão somente, a ideia que fazemos de alguém. É a um conceito nosso – em suma é a nós mesmos – que amamos.
Isto é verdade em toda a escala do amor. No amor sexual buscamos um prazer nosso dado por intermédio de um corpo estranho. No amor diferente do sexual, buscamos um prazer nosso dado por intermédio de uma ideia nossa. O onanista é objecto, mas, em exacta verdade, o onanista é a perfeita expressão lógica do amoroso. É o único que não disfarça nem se engana.»
Fernando Pessoa, Livro do Desassossego
domingo, 21 de outubro de 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário