domingo, 21 de outubro de 2007

Tudo

Não há nada que leia de António Lobo Antunes, uma crónica, uma entrevista, um livro, que me passe ao lado, guardo sempre alguma coisa, da sua última crónica na "Visão", guardei, pelo menos, estas frases:

«A ideia recorrente que aquilo, quer dizer que a única coisa que a vida nos dá é um certo conhecimento dela que chega tarde demais, sempre tarde demais.»

«Nada mudou e tudo mudou: como eu gostava de ser pragmático em lugar de viver numa nuvem cujos limites, aliás, distingo mal. Ou então, a nuvem sou eu. Gasoso. De que raio de substância sou feito?»

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